Estrategicamente, o governo evita atritos com as Forças Armadas nesta questão, ou seja, não será Lula quem colocará lenha na fogueira --o próprio presidente não tem um bom histórico de referências positivas em relação aos homossexuais (em 2000, o petista chamou a cidade gaúcha de Pelotas de pólo exportador de viados). Hoje o ministro Nelson Jobim (Defesa) já tratou de negar ocorrência de discriminação no caso dos sargentos --um deles foi preso por ser considerado desertor. Para evitar críticas de omissão no caso, Lula tem em suas mãos o projeto "Brasil sem homofobia". Também tem dados de que, em seu governo, o número de paradas do orgulho GLBT bateu recorde, com liberação de dinheiro e apoio público para eventos organizados por ONGs ligadas à causa gay.

Sargentos assumem homossexualidade na mídia, mas enfrentam repressão militar.
Hoje o ministro Nelson Jobim (Defesa) já tratou de negar ocorrência de discriminação no caso dos sargentos --um deles foi preso por ser considerado desertor. Para evitar críticas de omissão no caso, Lula tem em suas mãos o projeto "Brasil sem homofobia". Também tem dados de que, em seu governo, o número de paradas do orgulho GLBT bateu recorde, com liberação de dinheiro e apoio público para eventos organizados por ONGs ligadas à causa gay.
Estatais como Caixa Econômica Federal e Petrobras, por exemplo, são patrocinadores da Parada Gay de São Paulo. O Banco do Brasil já estendeu benefícios, como plano de saúde, a parceiros de funcionários homossexuais. São avanços pontuais dentro de uma estrutura pública ainda
Estatais como Caixa Econômica Federal e Petrobras, por exemplo, são patrocinadores da Parada Gay de São Paulo. O Banco do Brasil já estendeu benefícios, como plano de saúde, a parceiros de funcionários homossexuais. São avanços pontuais dentro de uma estrutura pública ainda extremamente preconceituosa.Por outro lado, no Congresso, a bancada do governo faz muito pouco para tirar do papel projetos de lei de interesse da comunidade gay, como a união civil e o texto que criminaliza a homofobia. São matérias que esbarram nas negociações das bancadas evangélicas e cristãs.
"Braço Forte, Mão Amiga". Esse é o lema do Exército brasileiro. No caso dos sargentos que expressaram sua homossexualidade na mídia, de cara limpa, sobrou braço forte, faltou mão amiga. Afinal, os milicos jamais vão permitir um precedente como a exposição de homossexuais fora ou dentro da caserna, pois enxergam o risco de uma desmoralização de sua autoridade.
Em sintonia com os países mais conservadores, como os EUA, o Brasil impõe a política do silêncio aos militares homossexuais, sob pena de punições. Desconectadas das discussões liberais do mundo, as Forças Armadas, acusadas de diversos crimes bárbaros e hediondos durante o regime militar, apenas refletem o atraso intelectual, cultural e moral de um país truculento, autoritário e cego para a evolução de questões como os direitos humanos. "Braço Forte, Mão Amiga". Há algo mais homoerótico do que esse lema?
Nossa colega de classe Carolina ABR esta em Brasilia e vai participar desta primeira Conferência.
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Um comentário:
NA MINHA OPNIÃO É MUITO IMPORTANTE AS CONFERÊNCIAS EM PROL AO HOMOSSEXUALISMO, REALMENTE ELES PRECISAM TER UM "PORTO SEGURO" EM RELAÇÃO AS SUAS VIDAS PESSOAIS.
ESTAMOS VIVENDO EM UM MUNDO ONDE O PRECONCEITO E HOMOFOBIA ANDAM DE MÃO DADAS E ISSO TEM QUE ACABAR.
A COMEÇAR PELAS PESSOAS QUE ESTÃO AO NOSSO LADO, EM NOSSO TRABALHO EM NOSSA FACULDADE ATÉ MESMO EM LUGARES ONDE FREQUENTAMOS.
TEMOS QUE TER A CONCIÊNCIA QUE SER GAY NÃO É FALTA DE CARATER, NÃO É UMA DOENÇA E MUITO MENOS FALTA DE VERGONHA. SER GAY AO MEU VER É A CAPACIDADE DE AMAR ACIMA DE TUDO E TODOS, SEJA HOMEM OU MULHER.
O MEU MUNDO É GAY, PORQUE MEUS AMIGOS HOMOSSEXUAIS FAZEM PARTE DELE E EU ME ORGULHO MUITO DISSO.
VAMOS TORCER PARA QUE TENHAMOS UM RESULTADO POSITIVO NESSA CONFERÊNCIA E QUE ELA TRAGA OTIMOS RESULTADO PARA A COMUNIDADE GLBTT.
KARINA PEREIRA
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